BATERIA BANDIDA
Criar uma bateria na EACH era um projeto de alguns alunos que ingressaram logo na inauguração do campus, em 2005, e que tinham paixão pelo Samba. Esse projeto começou a criar forma quando uma aluna, ligada ao carnaval e a algumas escolas de Samba, conseguiu contato com o Mestre Marcelão, da Bateria da 1ª da Aclimação – Escola de Samba do grupo de acesso –, que topou não só ensinar os alunos, como também emprestar alguns instrumentos e deixá-los na EACH para que pudessem usá-los quando necessário. Esse processo demorou um tempo, mas os ensaios foram enfim iniciados no começo de 2007.
A bateria da EACH já estava se formando, porém ainda não possuía um nome para a batucada. Até que, durante o InterUSP, a EACH – por ser a “USP da Zona Leste” – levava a fama, de forma pejorativa, de que só haviam “bandidos” na faculdade. Foi aí que os alunos das outra faculdades participantes do InterUSP começaram a chamar a bateria da USP Leste de “BANDIDA”. Mais tarde, o nome “Bateria Bandida” passou a ter uma outra conotação, já que, por sempre marcar forte presença por onde passava, muitos diziam que a bateria sempre “roubava a cena”. E daí surgiu o nome, que se preserva até hoje, também por influência do personagem “Boi Bandido”, da novela América, em 2005.
No segundo semestre de 2007, a bateria começava a ganhar forma e uma nova turma entrou na Bandida, mas esta foi ensinada pelos próprios alunos, já que o Mestre Marcelão precisava auxiliar a Bateria da 1ª da Aclimação, que iniciava seus ensaios para o Carnaval de 2008. Por causa disso também, os instrumentos que haviam sido emprestados tiveram de ser devolvidos. Este período foi ocioso para a Bateria Bandida, e o projeto que estava crescendo em um ritmo considerável teve de ser interrompido.
Em 2008, com a constituição da Atlética EACH e com a notícia de que a a EACH participaria do CaipirUSP, era necessário que a Bateria se reerguesse. Com o dinheiro proveniente de um acordo feito entre a Atlética EACH e o Banco Real, a Bateria Bandida finalmente conseguiu ressurgir! Desta vez, conseguiram instrumentos próprios e começaram os ensaios visando à participação da EACH no CaipirUSP.
Logo no primeiro dia de CaipirUSP, a Bandida mostrou que realmente existia. Ditou o ritmo da torcida da EACH com uma batucada empolgante e algumas letras que se tornaram verdadeiros hinos até hoje. Já no último CaipirUSP, em 2016, a Bandida ficou em 1º lugar no Desafio das Baterias.
Torneios
Interbatuc
É um torneio nacional de baterias universitárias, organizado pela Liga Nacional de Baterias Universitárias – LNBU. Ocorre todos os anos no segundo semestre, e tem duração de 2 dias, por isso é geralmente encarado como um “mini inter”. Atualmente é um dos maiores torneios de baterias universitárias, formatado de acordo com a essência das baterias universitárias e buscando promover aquilo que elas fazem de melhor: a integração! É o primeiro torneio de baterias universitárias que nossa bateria participou.
2011 (Americana) – 4º lugar na competição;
2012 (Jundiaí) – 2º lugar, ficando atrás do primeiro colocado por apenas um décimo de nota;
2013 (Ilha Solteira) – 4º lugar;
2014 (Araraquara) – conquistou, a priori, o 1º lugar da competição. Por fim, uma semana após a liberação do resultado, a Bateria foi notificada que, por conta de um erro na contagem de notas, havia descido para o 3º lugar;
2015 (Sumaré) – 4º lugar;
2016 (Americana) – 3º lugar.
Balatucada
Outro grande torneio de baterias universitárias, organizado pela Associação das Bandas, Blocos e Cordões Carnavalescos do Município de São Paulo – ABBC. Ocorre todos os anos em alguma quadra de escola de Samba de São Paulo, e tem duração de apenas um dia. Devido à grande quantidade de participantes, o torneio é dividido em dois grupos: principal e seletiva, cujos dois primeiros colocados são selecionados para integrar o grupo principal. Atualmente, a Bandida integra o grupo principal do torneio.
2013 – a bateria participou do torneio no grupo da seletiva pela primeira vez. A Bandida conseguiu o 4º lugar geral, com apenas dois décimos de nota atrás do primeiro colocado.
2014 – a Bandida uniu todos os seus esforços para buscar o acesso à competição principal da Balatucada, e garantiu o campeonato à bateria.
2015 – a Bandida finalmente estreou no grupo principal da Balatucada, mostrando a essa seleção de baterias tão importantes um pouco de nossa identidade e características musicais. A bateria ficou 6º lugar na competição.
2016 – a Bateria Bandida conquistou o vice-campeonato da competição, atrás apenas da Bateria UFSCar.
2017 - A Bateria Bandida se consagrou como campeã do maior torneio de baterias universitárias do país, trazendo para a EACH o título inédito.
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